quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Camaleão de Sal

«... e quando se olha a tranquila beleza, o fulgor da pele do oceano, esquecemo-nos do coração do tigre que está ofegante por debaixo dele; esquece-se de bom grado que a pata de velude esconde uma garra cruel.»
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É o que vem à mente quando comparo o mar deste fim de tarde com o de ontem.
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Moby Dick, Herman Melville, Clássicos Relógio D'Água, página 523.

3 comentários:

Claricinha disse...

Bonito :)

Foka_bock disse...

"Deus ao mar o perigo e o abismo deu,/Mas nele é que espelhou o céu."

Mensagem, Fernando Pessoa, surto genialmente louco nº497

Hugo Rocha Pereira disse...

É isso aí, 'nhas belhas!